Violeta / em português

Drama. Curta-metragem. 15min. Brasil.

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Após a perda inesperada de seu bebê, Helena mergulha em uma espiral de emoções turbulentas. Sozinha e afastada de tudo, ela enfrenta uma face sombria de si mesma em busca de um novo significado para a dor que a consome.

Inspirado por vivências de Bi Naluna e de tantas outras mulheres.

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Declaração da Diretora

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Violeta é um mergulho no luto gestacional. Uma denúncia poética contra a violência que milhares de mulheres enfrentamos com o silenciamento de nossa dor. Nascido do desejo de oferecer companhia, é feminino, afetivo e, por vezes, visceral. Um ato de transformação.

O filme Violeta está inspirado em uma experiência pessoal, mas fala sobre milhares de lutos, conversa com milhares de mulheres. Helena, a protagonista, está construída como um coro de vozes, para que a dor dessas mulheres possa ser ouvida, sentida, reconhecida, e assim, talvez, possa encontrar vias de transformação.

Em memória de Violeta.

No interior de Santa Catarina, longe dos grandes centros de produção cultural do Brasil, Violeta nasce como uma exploração poética sobre o luto e a resiliência. Concebido pela visão artística de Bi Naluna e gestado por uma pequena equipe de artistas independentes, este curta-metragem se afasta deliberadamente das estruturas racionais e dos sistemas de produção da indústria cinematográfica para abraçar um processo criativo mais intuitivo e feminino. Com seu simbolismo, Violeta desafia o silêncio em torno do luto gestacional, oferecendo um espaço onde a dor não dita é reconhecida e transformada. Violeta, mais do que um filme, é uma experiência sensível.